Copa do Mundo 2010 impulsiona negócios de locação

Mega evento potencializa novas oportunidades de negócios. E as empresas apostam na fórmula investimento x lucro como meta para os próximos quatro anos.

A Solaris não tem nada a ver com o universo do esporte, mas de forma indireta estará presente em uma etapa fundamental que antecede a Copa do Mundo 2014 – obras de infraestrutura.

Investimentos estão na pauta do dia! Além dos US$ 45 milhões investidos no crescimento orgânico de seu portfólio, a empresa está ampliando a oferta, injetando cerca de US$ 5 milhões em compressores de ar, que acabam de ser incorporados à sua frota. “Nossa meta é transformar a empresa em uma locadora de equipamentos multi-produtos”, diz Paulo Esteves, diretor Comercial da Solaris.

Toda essa mobilização já representa uma reestruturação para atender às demandas que estão por vir. Além de investir em novos equipamentos para locação, a Solaris está atenta às questões de capacitação, inovações e sustentabilidade, para garantir que os negócios continuarão crescendo depois dos eventos.

“Estamos investindo fortemente na capacitação de nossos profissionais. Mesmo durante a crise de 2009, não demitimos; ao contrário, aumentamos o efetivo em cerca de 15%”, conta Esteves. Além disso, a Solaris está treinando seus gestores em liderança, gestão de pessoas e processos, estratégia e finanças. “Entendemos que o mercado será cada vez mais competitivo e é parte de nossa estratégia, além de treinar, reter profissionais”, revela.

Promovendo viagens internacionais, participação em feiras e benchmark nas empresas líderes nos EUA e Europa, a empresa acredita estar mantendo suas equipes atualizadas e em sintonia com os vários mercados. “Como uma empresa de locação, procuramos sempre as melhores marcas e equipamentos inovadores nos segmentos em que atuamos”, reforça.

Certamente, os apelos de Copa do Mundo e Olimpíadas vão impulsionar os negócios do setor de locação, mas depois que os eventos terminarem as empresas têm de manter o mercado em movimento e tirar o máximo proveito dos investimentos feitos. “Entendemos que este esforço para atender estes mega eventos são uma motivação e um objetivo a ser atingido, que certamente nos fortalecerá para os desafios futuros”, conclui Esteves.

Investimento – Apesar do bom desempenho, o professor do Núcleo de Estudos e Negócios do Esporte da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Robert Alvarez, avalia que ainda falta maior empenho do varejo brasileiro na fidelização de seu consumidor final. “Não temos essa cultura de reter clientes. Para isso, basta um atendimento melhor, um agradinho. O brinde está inserido nesse contexto.”

Segmento passa por diversificação de público
Pesquisa feita pela Bríndice – editora do maior catálogo de brindes do País – mostra que o segmento passa por diversificação do perfil do público e do mercado comprador. Entre as principais mudanças está o crescimento da participação do varejo no faturamento do segmento. Em 2009, cerca de 15% do lucro do setor veio de contratos com redes varejistas.

As agências de propaganda representam 24% do volume de vendas. Os laboratórios farmacêuticos, tradicionalmente os maiores clientes, tiveram queda e ficaram no ano passado com 15% de participação.

A presença da internet é outro destaque da pesquisa. Ao todo, 98% das empresas consultadas utilizam sites para contatos; 91% aceitam cotação on-line e 81% possuem equipe comercial dedicada exclusivamente a esse atendimento. Entre as empresas maiores o índice é de 100%.

Fonte: Portal Fator

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